sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Noticia da semana Mafalda Feio

Notícia da semana· 14/01/2010

Acordo do comércio livre entre a China e ASEAN (Assotion of south-east Asian Nations)
Uma década depois ter sido pensado, a maior área de comércio livre, tornou-se uma realidade no dia 1 de Janeiro de 2010. O acordo entre a China e os 10 países que fazem parte da ASEAN inclui cerca de um bilhão e novecentos milhões de pessoas.
O seu valor económico só fica atrás da União Europeia e da NAFTA (north American Free-trade agreement). A ASIAN tem acordos semelhantes com a Austrália e Nova Zelândia. Este acordo, segundo a imprensa Chinesa vai permitir um acesso mais fácil às matérias-primas existentes no sudeste Asiático e abrir novos mercados para os produtos fabricados na China.
No entanto nem todos os países estão satisfeitos. Muitas empresas dos países da ASEAN receiam a competição dos produtos chineses.
Um acordo desta natureza ao reduzir as tarifas que dificultam o comércio entre países terá como consequência um aumento das trocas comerciais. Em todos os acordos deste género existem países que são mais beneficiados que outros. No entanto parece-me que para as populações este tipo de acordos permitirá o acesso a bens mais baratos.

Mafalda Feio nº13 12ºD

5 comentários:

  1. A integração económica consiste na união dos mercados de vários países, com a consequente livre circulação de bens, serviços e capitais.

    Assim, estes acordos reúnem vários mercados nacionais num só de maior dimensão, com a finalidade de aumentar as trocas entre as economias pertencentes à região e estimular o seu crescimento, por via da liberalização do comércio e da obtenção de economias de escala.

    Deste modo, podemos considerar a ASEAN como um exemplo de uma organização de integração regional do mundo.

    A notícia expressa o Acordo do comércio livre entre a China e a ASEAN que, juntas formam a maior zona de comércio livre do mundo, com 9 mil milhões de consumidores e que, segundo a imprensa chinesa “vai permitir um acesso mais fácil às matérias-primas existentes no sudeste Asiático e abrir novos mercados para os produtos fabricados na China.”

    O objectivo deste acordo incide sobre a redução dos custos e expansão das trocas comerciais entre os países participantes.

    As tarifas alfandegárias vão ser reduzidas em 90%, o que tornará os preços das importações mais baratos e, consequentemente, provocará uma redução dos preços dos bens.

    No entanto, este acordo provocou um descontentamento em alguns países que temem a competição dos produtos chineses, nomeadamente por parte de algumas indústrias do sudeste asiático que não vão conseguir resistir à concorrência da China. Assim, muitos postos de trabalho irão perder-se.

    Tudo isto revela que advêm não só benefícios, mas também desvantagens no estabelecimento deste tipo de acordos.

    Inês Santos

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  2. Esta notícia relativa ao acordo de comércio livre entre a China e a ASEAN, vem no contexto das últimas aulas de economia c, onde o tema de discussão baseou-se muito no mundo regionalizado, e ate que ponto é possível falarmos da globalização.

    Pois a realidade é que o mundo todo está cada vez mais polarizado, encontrando-se em blocos económicos, independentemente de mais ou menos poderosos, é uma forma dos países ganharem dimensão e serem capazes de negociar a nível mundial.

    A ASEAN encontra-se como um dos principais blocos económicos do mundo, no conhecido TRIADE, onde os Estados Unidos (NAFTA, Mercosul), a Europa (EU) e finalmente o Japão (ASEAN, NPI) com a parte comercial de todos os países da Ásia. É por estes três pólos comerciais que todo o comércio mundial passa.

    Muitos economistas defendem que estas relações, implicam acordos preferenciais entre os países, sendo que não é possível falar da globalização.

    A verdade é que esta união permite a integração dos mercados assim como a livre circulação de produtos, sendo que para a população é positivo, pois o acesso aos produtos mais baratos seria facilitada. O problema está que estas ligações são muito concorrenciais umas para as outras. Assim os países temem estas integrações.

    Sendo que empresas do ASEAN, temem a competição dos produtos chineses, algo que prejudicaria postos de trabalho, de países que ao todo incluem uma população nem mais nem menos do que cerca de um bilhão e novecentas milhões de pessoas.

    Este tipo de acordos gera discordâncias mesmo entre os economistas mais entendidos no assunto. Mas não nos podemos esquecer de todas as vantagens que a integração de Portugal na União Europeia trouxe, tal como a nossa dependência a esta, pois sem ajuda da União não sei se estaríamos ao nível dos nossos companheiros da Europa Física.

    Mafalda de Sttau Monteiro n12

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  3. Esta notícia vem ao encontro, exactamente, do que temos vindo a falar nas aulas de Economia, pois, na mesma, podem encontrar-se traços da Regionalização, tal como da Mundialização e Globalização, por consequência.
    Tal como falámos nas aulas, apesar do Mundo ter vindo a ser cada vez mais Globalizado, tem havido a tendência para uma certa Regionalização, que até agora resulta numa repartição do poder económico em três grandes pólos, que constituem a TRIADE.
    Este acordo de comércio livre, de um ponto de vista a favor da Globalização, é algo de muito bom, porque se conseguiram quebrar mais algumas barreiras ao mesmo. Já para alguém que acredite que a Globalização vem para pior, pode observar, também, que isto tem as suas desvantagens, pelo que há quem vá ficar prejudicado, por esta razão, como é mencionado na notícia, “muitas empresas da ASEAN receiam a competição dos produtos chineses”.
    Eu acho que, apesar de não ser optimista face à Globalização, que isto vem para melhor, visto que irá haver, para estes países uma maior, e, possivelmente, melhor hipótese de escolha no mercado entre os países do acordo.
    Acho que a notícia foi bem escolhida, que tinha haver com a matéria, e tinha muito “material” para comentar.

    Luis Menino nº10

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  4. A notícia relata o Acordo do comércio livre entre a China e ASEAN, formando assim mais um bloco de integração económica regional. Tem-se assistido a uma polarização do comércio mundial em blocos económicos, pois num mundo globalizado, o crescimento económico passa pelo aumento da dimensão dos mercados, e estas formas de integração, tornam esta componente possível, facilitando as trocas entre os países pertencentes.
    Este acordo, segundo a imprensa Chinesa vai permitir um acesso mais fácil às matérias-primas existentes no sudeste Asiático e abrir novos mercados para os produtos fabricados na China. Como podemos ver, a formação do mundo em blocos económicos, em que as trocas são mais facilitadas, irá ser vantajoso para a maioria das populações, pois reduz custos de taxas alfandegárias, e facilita as trocas, a União Europeia é também um bom exemplo disto.
    No entanto nem todos os países estão satisfeitos. Muitas empresas dos países da ASEAN receiam a competição dos produtos chineses.
    Um acordo desta natureza ao reduzir as tarifas que dificultam o comércio entre países terá como consequência um aumento das trocas comerciais. Em todos os acordos deste género existem países que são mais beneficiados que outros, contudo não há outro mecanismo que facilite estes processos.

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  5. A notícia seleccionada pela aluna Mafalda Resende retrata um exemplo do fenómeno da regionalização, que se tem alastrado por todo o mundo.
    Segundo a notícia, a zona de comércio livre criada entre os países da ASEAN e a China torna-se a maior área de integração económica, onde se verifica a livre circulação de bens e serviços.

    A ASEAN é um exemplo de uma organização de integração económica no mundo, constituída por países como a Tailândia, a Indonésia e Singapura, entre outros, num total de dez membros. O seu principal objectivo é, como em todos os espaços de integração económica, intensificar as trocas de mercadorias e de capitais dessa mesma região, aumentando assim a dimensão do mercado e, necessariamente, estimular o crescimento económico.

    Como também podemos constatar através da notícia, "nem todos os países estão satisfeitos" com a entrada em vigor deste acordo. Por um lado, a integração regional, através da liberalização do comércio dentro da região, proporcionará aos países membros um crescimento rápido das suas economias e um aumento da sua competitividade no contexto mundial. Por outro lado, os países da ASEAN temem a concorrência chinesa, uma vez que os consumidores asiáticos terão ao seu dispor inúmeros produtos no mercado, acabando por optar pelos de menor custo, isto é, pelos produtos chineses. Esta realidade surge do facto da China ser detentora de processos produtivos muito eficientes e baratos, devido ao baixo custo da sua mão-de-obra e, na grande maioria das vezes, da matéria-prima.

    Neste sentido, podem-se reconhecer tanto vantagens como incovenientes da integração económica, apesar de, no meu ponto de vista, os países e a sua população acabarem sempre beneficiados. Os países beneficiam uma vez que, liberalizando o seu comércio e expandindo-o para o exterior, criam um único mercado de grande dimensão, o que estimula fortemente a produção dentro dele. Podem ainda estabelecer relações de cooperação e de complementaridade, o que resultará em mais-valias para os países em questão.
    Também a população beneficia deste fenómeno, visto que terá disponibilizada uma grande variedade e quantidade de produtos dos vários países, bem no que toca a preços mais competitivos e a produtos de maior qualidade.

    Marta Serra nº18 12ºD

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