...de um mundo onde a dimensão ética , corporizada nos Direitos Humanos, não pode estar ausente ... "
Este blog criado no âmbito da disciplina de Economia C, pretende ser um contributo para o debate e entendimento das problemáticas que "determinam o "nosso futuro comum""
A nível mundial, no período da Revolução Industrial a economia encontrava-se em fase de crescimento. Esse crescimento era baseado na utilização de recursos naturais abundantes, como por exemplo matérias-primas e energia.
Actualmente, os recursos são escassos, o que significa que o anterior modelo de desenvolvimento assente no crescimento económico não era viável, tendo em conta a sustentabilidade do planeta.
Assim, a par do desenvolvimento económico tem que estar a preservação do ambiente e o equilíbrio da nossa sociedade a fim de garantir o desenvolvimento sustentável.
Ao referirmos grupos de países como os que constituem a União Europeia ou os Estados Unidos da América, devemos associar-lhes a economia relacionada com a preocupação ambiental. No entanto, ao falarmos de países em desenvolvimento, tal como os países de África, não será justo exigir-lhes estas metas porque ainda se encontram no início do “processo”. Neste sentido podemos ajudar este grupo de países menos desenvolvidos com tecnologia mais limpa, apostando na construção de infra-estruturas mais sustentáveis desde o início para que se estabeleça uma harmonia entre o ambiente e a crescimento económico.
Um facto que considero interessante é o mercado de emissões de carbono, que consiste na compra de emissões aos países mais pobres para que nós, países desenvolvidos, possamos cumprir metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto.
Esta situação, embora benéfica para ambos os grupos de países, os mais desenvolvidos ao beneficiarem de mais emissões para gastar sem faltar à promessa e os países menos desenvolvidos por receberem capital para investir no seu próprio território, não considero eticamente correcto, pelo facto de vivermos num mundo global, com problemas globais e necessitando de soluções globais.
Por este motivo se temos um problema a nível global devemos unir-nos na sua resolução, tendo em consideração que quanto mais desenvolvido é um país, melhor deverá ser a utilização racional dos recursos, uma vez que dispõem de mais capital para investir em tecnologias denominadas “amigas do ambiente”, apostando em energias renováveis, nomeadamente. Em conclusão, para que se verifique um desenvolvimento sustentável, a Economia e o Ambiente tem de andar lado a lado, uma vez que quando não estão juntos no processo de desenvolvimento verifica-se crescimento económico e não desenvolvimento sustentável.
Economia ou ambiente? Será uma escolha plausível?
ResponderEliminarA nível mundial, no período da Revolução Industrial a economia encontrava-se em fase de crescimento. Esse crescimento era baseado na utilização de recursos naturais abundantes, como por exemplo matérias-primas e energia.
Actualmente, os recursos são escassos, o que significa que o anterior modelo de desenvolvimento assente no crescimento económico não era viável, tendo em conta a sustentabilidade do planeta.
Assim, a par do desenvolvimento económico tem que estar a preservação do ambiente e o equilíbrio da nossa sociedade a fim de garantir o desenvolvimento sustentável.
Ao referirmos grupos de países como os que constituem a União Europeia ou os Estados Unidos da América, devemos associar-lhes a economia relacionada com a preocupação ambiental. No entanto, ao falarmos de países em desenvolvimento, tal como os países de África, não será justo exigir-lhes estas metas porque ainda se encontram no início do “processo”.
Neste sentido podemos ajudar este grupo de países menos desenvolvidos com tecnologia mais limpa, apostando na construção de infra-estruturas mais sustentáveis desde o início para que se estabeleça uma harmonia entre o ambiente e a crescimento económico.
Um facto que considero interessante é o mercado de emissões de carbono, que consiste na compra de emissões aos países mais pobres para que nós, países desenvolvidos, possamos cumprir metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto.
Esta situação, embora benéfica para ambos os grupos de países, os mais desenvolvidos ao beneficiarem de mais emissões para gastar sem faltar à promessa e os países menos desenvolvidos por receberem capital para investir no seu próprio território, não considero eticamente correcto, pelo facto de vivermos num mundo global, com problemas globais e necessitando de soluções globais.
Por este motivo se temos um problema a nível global devemos unir-nos na sua resolução, tendo em consideração que quanto mais desenvolvido é um país, melhor deverá ser a utilização racional dos recursos, uma vez que dispõem de mais capital para investir em tecnologias denominadas “amigas do ambiente”, apostando em energias renováveis, nomeadamente.
Em conclusão, para que se verifique um desenvolvimento sustentável, a Economia e o Ambiente tem de andar lado a lado, uma vez que quando não estão juntos no processo de desenvolvimento verifica-se crescimento económico e não desenvolvimento sustentável.
Inês Santos