quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Noticia

Face ao mesmo mês do ano passado
Desemprego na construção aumentou 77,3 por cento em Julho

23.09.2009 - 19h15
Por PÚBLICO


Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, os dados do INE confirmam crise grave na construção, conclui o relatório de conjuntura da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).Os valores recentemente apurados pelo INE, constantes das Contas Nacionais Trimestrais e relativos ao desempenho do PIB e das suas várias componentes, até ao final do segundo trimestre do ano corrente, vieram confirmar quebras sensíveis, quer da produção, quer do investimento em Construção, durante os primeiros seis meses de 2009, revela o relatório de Setembro. O relatório, hoje divulgado, adianta que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em Construção registou uma quebra de 13,9 por cento ao longo do 1º semestre de 2009, enquanto a produção do Sector, a avaliar pela evolução do respectivo VAB (Valor Acrescentado Bruto), deverá ter sofrido uma redução de cerca de 12 por cento, no mesmo período. O relatório adianta que a confirmar o fraco desempenho da Construção está o número de desempregados oriundos do Sector e inscritos nos Centros de Emprego, que não pára de aumentar, tendo registado, no final de Julho, um crescimento homólogo de 77,3 por cento, o mais acentuado da economia nacional.O inquérito aos empresários revela, até Agosto,”um acentuado pessimismo, embora mais moderado no caso dos responsáveis das empresas que se dedicam a trabalhos de engenharia civil, segmento de actividade que reúne as melhores perspectivas de evolução dado o muito significativo aumento de adjudicações de obras públicas que se verificou ao longo dos primeiros meses do ano”.A FEPICOP adianta que comparativamente aos seus congéneres europeus e a avaliar pelos dados divulgados pela Comissão Europeia e obtidos através dos Inquéritos Mensais à Actividade, os empresários portugueses da Construção revelam, actualmente, resultados menos desfavoráveis no que concerne ao nível de Confiança no Sector.


Ana Patacão nº1

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Importância do IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador composto que engloba três dimensões: económica, demográfica e cultural, a que corresponde, respectivamente, o PIB p.c., a esperança média de vida à nascença e a taxa combinada de escolarização e taxa de alfabetização de adultos.
Este foi criado por Amartya Sem, economista indiano, e consiste num modo padronizado de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice varia entre zero e um, sendo que zero revela a inexistência de desenvolvimento humano e um, o desenvolvimento humano total.
O IDH é considerado um indicador de extrema importância - adoptado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) - não só refere a vertente económica como também outras vertentes que colocam um país num determinado grau de desenvolvimento. Poderemos então recorrer a um exemplo que elucide o afirmado. Angola, embora seja muito mais rica do que Portugal, é um país de 3º mundo, querendo isto dizer que embora esteja bastante desenvolvida em termos económicos não permite à população uma série de condições que lhe proporcionem bem-estar, no que se refere aos domínios demográfico e cultural.
Em suma, este indicador permite combinar informações dos diversos domínios do social concedendo-nos uma visão mais realista da situação económica, cultural e social de um país, sendo essencial para que tenhamos um desenvolvimento sustentável e sustendado.
Inês Santos, nº7

sábado, 19 de setembro de 2009

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO


A origem do conceito de Índice de Desenvolvimento Humano
A abordagem ao desenvolvimento humano emerge num contexto de crescente crítica à visão dominante dos anos 80 do século XX, que presumia uma estreita relação entre o crescimento económico e a expansão das escolhas individuais.
No entanto, muitos especialistas, como o economista paquistanês Mahbub ul Haq, que teve um papel fundamental na formulação do paradigma do desenvolvimento humano, reconheciam a necessidade de um modelo alternativo de desenvolvimento. Era, por exemplo, evidente a existência e o incremento de problemas sociais como o crime, a poluição e a propagação do VIH em economias fortes e em crescimento.
Desde 1990 o conceito de desenvolvimento humano foi aplicado sistematicamente e publicado anualmente sob os auspícios das Nações Unidas (Departamento de População).
Esta visão alternativa de desenvolvimento humano, baseada no trabalho do economista Amartya Sem (laureado, em 1998, com o prémio Nobel da Economia) e de outros especialistas, é definida como o processo de aumentar as escolhas pessoais e promover as capacidades humanas e liberdades que possibilitem viver uma vida longa e saudável, ter acesso ao conhecimento e a condições decentes de vida, participar na vida da comunidade e nas decisões que afectam as nossas vidas.
O Índice de Desenvolvimento Humano enfatiza a riqueza da vida humana em detrimento da riqueza da economia. É um índice composto que mede, em cada país, a média de metas alcançadas em três dimensões básicas de desenvolvimento humano: uma vida longa e saudável, o acesso à educação e a condições de vida condignas.
Excerto de ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO TE
(OL)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"o cidadão português, para além de cidadão europeu é, cada vez mais, cidadão do mundo. De um mundo cada vez mais entendido como sistema, onde tudo está ligado, mas onde as desigualdades de nivel e de qualidade de vida se mantêm de forma acentuada. De um mundo que é necessário compreender nas suas caracteristicas essenciais e nos seus problemas fundamentais. De um mundo no qual há que participar de forma construtiva, tendo em vista o presente mas, também, o futuro - «o nosso futuro comum».

De um mundo onde a dimensão ética , corporizada nos Direitos Humanos, não pode estar ausente ... "

Excerto do programa oficial homologado de Economia C