domingo, 7 de março de 2010

Notícia da semana

População mundial excederá 9 mil milhões em 2050, segundo ONU

A população mundial atingirá 7 mil milhões, no início de 2012, e excederáos 9 mil milhões, em 2050, sendo que a maior parte do seu crescimento seregistará nos países em desenvolvimento, segundo estimativas revistas das Nações Unidas publicadas hoje.
“Não houve grandes alterações em relação às estimativas recentes e não alterámos os pressupostos para o futuro”, disse Hania Zlotnki, Directora da Divisão de População do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais (DESA),aos jornalistas, em Nova Iorque.
“Segundo as nossas projecções, em 2050, a população do mundo continuará a rondar os 9,1 mil milhões”, disse, ao apresentar 2008 Revision of the World Population Prospects.
Nove países deverão ser responsáveis por metade do crescimento demográfico projectado para o período entre 2010 e 2050: Índia, Paquistão, Nigéria,Etiópia, Estados Unidos, República Democrática do Congo, Tanzânia, China e Bangladesh.
Hania Zlotnik disse que as actuais projecções se baseiam no pressuposto de que a fecundidade irá baixar do nível de 2,5 filhos por mulher para 2,1 filhospor mulher, daqui até 2050.
A população dos 49 países menos avançados (PMA) continuará a ser a que cresce a um ritmo mais rápido no planeta (2.3% por ano), informa um comunicado da Divisão de População.
Enquanto, segundo as projecções, a população dos países em desenvolvimento no seu conjunto irá aumentar de 5,6 mil milhões, em 2009, para 7,9 mil milhões,em 2050, a população das regiões mais desenvolvidas aumentará apenas de 1,23 mil milhões para 1,28 mil milhões.
A população das regiões mais desenvolvidas deveria baixar para 1,15 mil milhões, se não houvesse migração líquida dos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos. Esta migração deverá rondar os 2,4 mil milhões de pessoas por ano, entre 2009 e 2050.
A ONU acrescenta que as tendências definidas nas projecções dependem da queda da fecundidade nos países em desenvolvimento. Sem uma maior redução da fecundidade, a população mundial poderia ter um aumento quase duas vezes superior ao projectado actualmente.
“Será extremamente importante continuar a financiar o planeamento familiar e aumentar as verbas que lhe são atribuídas, pois, caso contrário, é improvável que as nossas projecções em matéria de queda da fecundidade se concretizem”,disse Janial Zlotnik.
A Directora da Divisão de População acrescentou que as tendências demográficas dependem também de um aumento importante da percentagem de doentes de SIDA que beneficiam de uma terapia anti-retroviral e do êxito dos esforços para deter a propagação do VIH.
Entre outras conclusões do estudo, afirmou que a maioria dos países em desenvolvimento não deverão alcançar o objectivo de uma redução de dois terços da mortalidade infantil até 2015 (ODM).

(Baseado numa notícia divulgada pelo Centro de Notícias da ONU a 11/03/2009)

Fonte: http://www.aptonu.motime.com/post/743407/Popula%C3%A7%C3%A3o+mundial+exceder%C3%A1+9+mil+milh%C3%B5es+em+2050,+segundo+ONU

Ana Rita Eiras, nº3

1 comentário:

  1. Escolhi esta notícia porque se enquadra na temática da população dada nas aulas de Economia C.
    Esta notícia baseia-se em documentos da ONU e, apesar de ter quase um ano, é bastante precisa em relação às previsões de aumento da população mundial.
    Como se pode notar, em 2050 a população mundial ascenderá aos 9,1 mil milhões. Estas previsões assentam nas tendências dos países desenvolvidos e dos países subdesenvolvidos. Ou seja, na queda da fecundidade e taxa de natalidade dos países desenvolvidos e na elevada taxa de natalidade dos países subdesenvolvidos (embora se registe uma queda entre 2010 e 2050).
    Segundo a notícia os nove países que contribuirão mais para este aumento são a Índia, o Paquistão, a Nigéria, a Etiópia, os Estados Unidos, a República Democrática do Congo, a Tanzânia, a China e o Bangladesh.Conclui-se então que na maioria são países subdesenvolvidos. A China e a Índia, actualmente, detêm quase metade da população mundial. E os Estados Unidos são a maior potência a todos os níveis do Mundo. É apelativo para a emigração e, actualmente, detém já 315 milhões de pessoas.
    Estas previsões também se relacionam com a tendência de emigração por parte dos habitantes dos países subdesenvolvidos para os países desenvolvidos. Se não houvesse qualquer emigração, os países desenvolvidos ainda contribuíam menos para este aumento da população.
    Esta notícia centra-se também na solução que passa pelo Planeamento Familiar.
    Na minha opinião, os países desenvolvidos não fazem tudo o que podem para ajudar os países subdesenvolvidos a desenvolverem-se. Estes países não tem infra-estruturas de desenvolvimento, mas sim de manutenção de população. São os países com mais incidência de doenças, com maiores taxas de iliteracia e com menor produtividade agrícola. Não basta o Planeamento Familiar e os métodos contraceptivos. É necessário que haja uma mudança de mentalidade e de cultura. Ora, estes países têm uma cultura que vê com bons olhos a elevada taxa de natalidade. É sinal de saúde e assim, quem tem muitos filhos é mais facilmente integrado na sociedade do que quem tem poucos.
    Com o desenvolvimento e com a diminuição da taxa de iliteracia, a consciência que estas pessoas têm sobre o Mundo tinha forçosamente de mudar. Com a educação que adquirem, percebem que as elevadas taxas de natalidade dos seus países constituem um perigo para o futuro do Mundo.
    Na perspectiva dos países desenvolvidos, as suas taxas de natalidade não podem ser reduzidas. E continuam debilmente positivas devido à "ajuda" dos emigrantes. Sem uma taxa de natalidade positiva e sem renovação de gerações, o futuro e a sustentabilidade da Segurança Social e do próprio país está em perigo.
    Portanto, na minha opinião, há que encontrar um equilíbrio entre estes países. A população tem que estabilizar. Todas as pessoas correm o risco de não terem acesso a bens básicos como água ou comida. É também importante não esquecer o importante papel dos Governos na solução deste problema, já que as medidas implementadas por este órgão têm de ser cumpridas por todos, tanto por elites, como pelos pobres.

    Ana Rita Eiras, nº3

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