domingo, 11 de outubro de 2009

Notícia da Semana

Consumo privado trava descida do PIB
2009-09-03
ANA PAULA LIMA
Pelo quinto trimestre consecutivo, o Produto Interno bruto na Zona Euro sofreu uma contracção. O PIB dos países da moeda única recuou 0,1% no segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior. Em Portugal caiu 0,3%.
Segundo o Eurostat, o recuo na produção de riqueza na Eurozona foi mais lento do que no primeiro trimestre do ano, altura em que registou uma contracção histórica de 2,5%. Já na comparação homóloga anual, a contracção do PIB, no segundo trimestre de 2009, foi de 4,7%. No trimestre anterior, o recuo foi de 4,9%, face ao primeiro trimestre de 2008.
A melhoria ligeira na diminuição da produção de riqueza na Zona Euro é explicada, segundo os dados do Eurostat, pela subida do consumo privado e pelas desacelerações nas quedas das exportações e do investimento.
Em termos agregados, o consumo privado na Eurozona, nos meses de Abril, Maio e Junho, subiu 0,2%, em relação a Janeiro, Fevereiro e Março. As exportações, apesar de se manterem em terreno negativo, assinalaram um abrandamento nas quedas, tendo recuado apenas 1,1% no segundo de trimestre de 2009, depois de terem caído 8,8% nos três primeiros meses do ano na Zona Euro, enquanto as importações desceram 2,8%. O investimento manteve-se, igualmente, em baixa, com uma quebra de 1,3% nos países da moeda única e de 1,9% no conjunto da União Europeia (UE).
Em Portugal, a queda na produção da riqueza, no segundo trimestre de 2009, foi superior à média da contracção do PIB nos países da Zona Euro, registando um recuo de 0,3%, em relação ao primeiro trimestre, e uma contracção de 3,7%, na comparação com o segundo trimestre de 2008.
No total dos 27 países UE, o PIB recuou 0,2%, face ao primeiro trimestre do ano, e caiu 4,8%, quando comparado com o segundo trimestre do ano passado.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1351190#

Ana Rita Eiras, nº3

4 comentários:

  1. Ao analisar esta notícia, é possível referir que o consumo privado ajudou a que o valor do PIB não tenha descido tanto, ou seja, houve uma contracção, mas a um ritmo menor.
    O consumo privado tem vindo a aumentar devido essencialmente às medidas do Banco Central Europeu (BCE) que incluem basicamente a descida das taxas de juro (actualmente, são quase inexistentes), que aumentam significativamente o Rendimento Disponível das Famílias.
    O consumo é um factor importante e contável do PIB, mas não é o único. Aquando desta nótícia, havia também boas notícias para o sector das exportações, importacões e investimento. Houve desaceleções nas quedas das exportações e do investimento, ou seja, estes sectores continuam negativos, mas com valores menos negativos ou prejudiciais à economia. Quanto às importações, desceram 2,8% na Zona Euro.
    Ao enquadrar esta notícia com a matéria de Economia C, pode-se referir que o PIB é um indicador fundamental tanto do crescimento económico como do desenvolvimento já que é um sector do IDH.

    Ana Rita Eiras, nº4

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  2. A notícia inicia com a referência de que o Produto Interno Bruto (PIB) na Zona Euro sofreu, novamente, uma contracção, sendo esta de 0,1% no segundo trimestre de 2009, relativamente ao trimestre anterior, em que registou 2,5%. No que se refere ao nosso país, este registou uma queda que ronda os 0,3%.
    O PIB ao registar uma contracção conduz a uma diminuição do crescimento económico, por ser um indicador que o constitui. Por sua vez, tudo isto se vai repercutir numa situação de diminuição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que é constituído uma vez mais pelo PIB.
    Perante este cenário a qualidade de vida das populações irá sofrer um decréscimo, visto que, embora o desenvolvimento pleno não se verifique apenas com um crescimento económico elevado, este fornece um contributo bastante importante.
    No âmbito da comparação homóloga anual a contracção referente à riqueza, foi, no segundo trimestre de 2009, 4,7%.
    Mediante dados fornecidos pelo Eurostat, é constatado que a melhoria verificada na produção desta mesma Zona se deve à “subida do consumo privado e às desacelerações nas quedas das exportações – que diminuíram 1,1% no segundo de trimestre de 2009 - e do investimento – que deteve uma quebra de 1,3%.”
    Na zona de países possuidores da moeda única (o euro), nos meses de Abril, Maio e Junho, o consumo privado - constituído pelas despesas realizadas pelas famílias, enquanto agente económico, utilizando o rendimento que obtêm na actividade produtiva, isento de impostos e contribuições para a Segurança Social, sendo denominado de Rendimento Disponível dos Particulares, para a aquisição de bens e serviços necessários à satisfação das suas necessidades, tais como: alimentação, vestuário, habitação, entre outros – subiu 0,2%.
    O consumo privado pode sofrer um incremento devido a um aumento do Rendimento Disponível das Famílias, decorrente da descida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu.
    Em Portugal, pode observar-se uma regressão (0,3%) em termos de Produto superior à média da contracção do PIB nos países da Zona Euro e uma contracção de 3,7%, relativamente ao segundo trimestre de 2008.
    Na União Europeia, a produção de riqueza apresentou uma quebra de 0,2%, face ao primeiro trimestre do ano, e recuou 4,8%, quando comparado com o segundo trimestre do ano passado.
    Em suma e na minha opinião, a presente notícia revela-se actual e dentro do contexto de estudo nas aulas de Economia C.

    Inês Santos

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  3. Segundo a notícia retirada sobre o consumo privado e sobre a descida do PIB, o Produto Interno Bruto na Zona Euro sofreu uma contracção de 0,3% em Portugal. Uma vez que o Produto Interno Bruto diminuiu, o crescimento económico também decresceu, visto que este é medido pelo PIB, pelo emprego, pelo investimento e pelo rendimento. Como tal, a riqueza gerada no país no segundo trimestre do ano diminuiu face ao mesmo trimestre do ano anterior.

    Mesmo assim, a descida verificada neste trimestre é menos grave do que a que se registou no trimestre anterior, podendo-se explicar este fenómeno pela subida do consumo privado e pelas desacelerações nas quedas das exportações e do investimento. Ou seja, apesar de continuar a haver descida ao nível de pib, de exportações e de investimento, esta descida tem registado uma melhoria ligeira.
    O consumo privado é realizado pelas famílias e pelas empresas que, como agentes económicos, utilizam o rendimento que obtêm no processo produtivo para comprar bens e serviços necessários para a satisfação das suas necessidades.

    Ultimamente, as famílias e as empresas têm aumentado o seu consumo privado, apesar de muitas vezes recorrerem a créditos para pagar os bens que adquirem. Nesta óptica, a um aumento do consumo privado corresponde um aumento da riqueza e por isso uma melhoria no nível do PIB, apesar deste ainda reflectir uma descida (embora muito menos acentuada).
    Para além disto, as exportações registaram "um abrandamento nas quedas, tendo recuado apenas 1,1% no segundo trimestre de 2009, depois de terem caído 8,8% nos três primeiros meses do ano na Zona Euro (...)". Através destes dados conclui-se que a conjuctura económica reflecte uma melhoria nos vários indicadores económicos.

    Marta Serra nº 18 12ºD

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  4. A notícia diz-nos que pelo quinto trimestre consecutivo, o Produto Interno Bruto na zona euro sofreu uma contracção. Uma vez que o PIB na zona euro sofreu um contracção, consequentemente o crescimento económico também diminui, e o IDH dos países da zona euro também, pois o PIB é uma grande componente neste indicador composto.
    Apesar de o Produto Interno Bruto ter tido uma contracção, houve uma melhoria na sua diminuição, ou seja diminuiu, mas não tanto como nos trimestres anteriores.
    A melhoria ligeira na diminuição da produção de riqueza na Zona Euro é explicada, segundo os dados do Eurostat, pela subida do consumo privado e pelas desacelerações nas quedas das exportações e do investimento.

    O facto de ter havido um aumento do consumo privado, é bastante bom para o PIB pois estimula a produção, tal como a desacelaração na queda das exportações e do investimento, duas componentes essenciais para o crescimento económico. Pois o investimento, contribui para o progresso técnico e torna vital toda a actividade produtiva, as exportações são também uma componente importante pois ajudam a escoar a produção.
    Na noticia é ainda dito que em Portugal, a queda na produção da riqueza, no segundo trimestre de 2009, foi superior à média da contracção do PIB nos países da Zona Euro.

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