segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Notícia da Semana - Inês Santos

Fusão entre a AIP e a AEP .

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) “está disponível para estudar novos modelos de organização com outras entidades de forma a servir e a representar melhor as empresas do sector do turismo em Portugal”, na sequência da fusão entre a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial Portuguesa (AEP), anunciada na quinta-feira, e que vai resultar na constituição da Confederação Empresarial de Portugal (CEP).
A confederação liderada por José Carlos Pinto Coelho admite que “o actual momento de crise económica justifica a adopção de todas as medidas que permitam uma eficiência económica na aplicação dos recursos disponíveis, também na área do associativismo”.
A CTP avisa, no entanto, que a AIP e a AEP “detêm diferentes modelos de identidade, já que são associações cuja prestação de serviços às suas associadas possuem especial relevância, fazendo desses mesmos serviços parte integrante das suas receitas”. Ao invés, acrescenta, a Confederação do Turismo “desenvolve um tipo de associativismo, que se baseia na exclusiva representatividade das associações suas associadas, assumindo-se como sua legítima representante com o estatuto de parceiro social e defensora interna e externa do turismo nacional”.
Celso Filipe

Jornal de Negócios, 16 de Outubro de 2009

2 comentários:

  1. Este notícia trata acerca da disposição para o estudo de “novos modelos de organização com outras entidades de forma a servir e a representar melhor as empresas do sector do turismo em Portugal”, por parte da Confederação do Turismo de Portugal (CTP).
    Neste sentido é feito referência à fusão entre duas empresas, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial Portuguesa (AEP), que irão resultar na Confederação Empresarial de Portugal (CEP).
    A CTP frisa que a AIP e a AEP detêm diferentes modelos de identidade, cujas receitas provêm de serviços prestados às suas associadas. No entanto, dado o momento económico em que nos apresentamos (crise económica) é fundamental que se proceda à adopção de “medidas que permitam uma eficiência económica na aplicação dos recursos disponíveis, também na área do associativismo”.
    Em virtude da concorrência que se tem vindo a desenvolver entre diversas empresas, surge a concentração, com o intuito de estas se expandirem em termos de mercado e incrementarem a sua dimensão, tendo vindo isto a repercutir-se nas relações que se estabelecem entre elas e na forma como têm vindo a organizar e a diversificar a sua produção.
    Perante isto as empresas utilizam determinadas formas de se defenderem da concorrência, formas essas que se designam por fusão e aquisição.
    No caso referenciado na notícia deparamo-nos como uma situação de trust, que resulta da fusão de várias empresas, para constituição de uma nova que utiliza os meios de produção e os trabalhadores das demais empresas iniciais, subordinados a uma direcção única. Os objectivos deste modo de defesa da concorrência resumem-se na instauração de um monopólio e na racionalização das empresas, com a finalidade de reduzir os custos de produção através de uma maior dimensão.
    Pelo modo de organização das sociedades é possível encontrar mais uma característica das economias modernas desenvolvidas.
    Neste sentido, a notícia revela-se bastante pertinente e bem inserida na matéria leccionada.

    Inês Santos, nº7

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  2. A notícia fala-nos sobre a Confederação turismo de Portugal estar disponível para estudar novos modelos de organização com outras entidades de forma a servir e a representar melhor as empresas no sector do turismo em Portugal, na sequência da fusão entre a Associação Industrial Portuguesa e a Associação empresarial Portuguesa, que vai resultar na Confederação empresarial de Portugal. A fusão de empresas, ou trust, resulta da fusão de várias empresas (neste caso duas), que dão a origem a uma nova empresa que utiliza os meios de produção e os trabalhadores das diversas empresas iniciais. A fusão tem como objectivo a instauração de um monopólio e na racionalização das empresas, procurando reduzir custos através de uma maior dimensão. No âmbito da crise actual, a fusão de empresas faz com que estas obtenham maior eficiência.

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